Torna-se temeridade tentar entender coisas que acontecem num mundo em velocidade cada vez maior - ainda não na velocidade da luz (algo em torno de 300 mil quilômetros por segundo), mas talvez logo pode-se chegar-se a ela.
A volúpia pela informação tornou-se incontrolável.
O que era verdade considerada eterna de repente passa a ser vista como factóide, palavra moderna que significa notícia forjada com intuito de atrair a atenção da opinião pública e enganá-la.
Nada corre mais rápido do que um boato, ainda mais neste tempo cibernético de redes sociais e anti sociais.
O que se vende como verdade absoluta uma hora depois pode ser considerado um absurdo inominável e mentiroso.
Quem votou no Trump para presidente dos Estados Unidos de repente torna-se vítima de um “conto-do-vigário” eleitoral de todo tamanho do cara que tomou assento na cadeira a ele destinada na “Casa Branca”.
A situação lembra o que disse o velho palhaço Chacrinha:
“Não vim para esclarecer; eu fim para confundir”.
Na verdade, confusão mesmo é o que não falta nesses atormentados tempos modernos, aliás, título de um antológico filme de Charlie Chaplin que retratava os tumultos causados pela revolução industrial então em seu início.
Os tempos modernos passam-se em piscar de olhos quase sempre nos deixando alienados em relação aos problemas do mundo, numa confusão tal que acabamos por dizer:
- Melhor deixar pra lá.
Aliás, nada disso é novidade desde que Marshall Berman lançou o livro “Tudo que é sólido desmancha no ar”.
E pelo jeito está tudo se desmanchando de forma definitiva.
A volúpia pela informação tornou-se incontrolável.
O que era verdade considerada eterna de repente passa a ser vista como factóide, palavra moderna que significa notícia forjada com intuito de atrair a atenção da opinião pública e enganá-la.
Nada corre mais rápido do que um boato, ainda mais neste tempo cibernético de redes sociais e anti sociais.
O que se vende como verdade absoluta uma hora depois pode ser considerado um absurdo inominável e mentiroso.
Quem votou no Trump para presidente dos Estados Unidos de repente torna-se vítima de um “conto-do-vigário” eleitoral de todo tamanho do cara que tomou assento na cadeira a ele destinada na “Casa Branca”.
A situação lembra o que disse o velho palhaço Chacrinha:
“Não vim para esclarecer; eu fim para confundir”.
Na verdade, confusão mesmo é o que não falta nesses atormentados tempos modernos, aliás, título de um antológico filme de Charlie Chaplin que retratava os tumultos causados pela revolução industrial então em seu início.
Os tempos modernos passam-se em piscar de olhos quase sempre nos deixando alienados em relação aos problemas do mundo, numa confusão tal que acabamos por dizer:
- Melhor deixar pra lá.
Aliás, nada disso é novidade desde que Marshall Berman lançou o livro “Tudo que é sólido desmancha no ar”.
E pelo jeito está tudo se desmanchando de forma definitiva.
Mário Ribeiro