O Carnaval está chegando com blocos e escolas de samba, estas esbanjando luxo e riqueza principalmente na Marquês de Sapucaí, em festa tão nossa que parece ter surgido aqui.
Afinal, somente no Brasil se brinca com tanta alegria.
Lamartine Babo, o maior criador de músicas para o Carnaval, reforçou essa tese ao perguntar e, em seguida, responder nos versos imortais de uma de suas inesquecíveis marchinhas:
“Quem foi que inventou o Brasil?/ Foi “seu” Cabral/ Foi “seu” Cabral/ No dia 21 de abril/ Dois meses depois do Carnaval”.
Terra de Vera Cruz na descoberta cabralita, mas ainda bem que com o tempo passou a se chamar Brasil, mais sonoro e sempre ligado ao Carnaval. Será por isso a insistencia em se afirmar que não somos um país sério?
Podem dizer que não somos sérios, mas nada é mais sério para nós do que organizar a bagunça do chamado “tríduo momesco”.
Festa do povo, o Carnaval serve de descarrego para quem tem de enfrentar, dia-a-dia, as maiores mazelas pessoais e decepções de toda espécie, principalmente as provocadas pelos políticos.
Não por outro motivo, durante a festança eles são “homenageados” com máscaras absolutamente ridículas para retratar suas caras. E certamente é por isso que no meio da folia todo mundo deixa de lado a raiva daqueles que causam tanto dissabor durante o ano .
Se a tristeza volta na quarta-feira, quando tudo acaba em cinzas, fica sempre a esperança de que, no ano seguinte, ele retorne com mais entusiasmo e críticas à orgia de corrupções e mal-feitos.
Não é à-tôa que o Brasil é o país de um Carnaval que certamente nunca vai acabar.
Afinal, somente no Brasil se brinca com tanta alegria.
Lamartine Babo, o maior criador de músicas para o Carnaval, reforçou essa tese ao perguntar e, em seguida, responder nos versos imortais de uma de suas inesquecíveis marchinhas:
“Quem foi que inventou o Brasil?/ Foi “seu” Cabral/ Foi “seu” Cabral/ No dia 21 de abril/ Dois meses depois do Carnaval”.
Terra de Vera Cruz na descoberta cabralita, mas ainda bem que com o tempo passou a se chamar Brasil, mais sonoro e sempre ligado ao Carnaval. Será por isso a insistencia em se afirmar que não somos um país sério?
Podem dizer que não somos sérios, mas nada é mais sério para nós do que organizar a bagunça do chamado “tríduo momesco”.
Festa do povo, o Carnaval serve de descarrego para quem tem de enfrentar, dia-a-dia, as maiores mazelas pessoais e decepções de toda espécie, principalmente as provocadas pelos políticos.
Não por outro motivo, durante a festança eles são “homenageados” com máscaras absolutamente ridículas para retratar suas caras. E certamente é por isso que no meio da folia todo mundo deixa de lado a raiva daqueles que causam tanto dissabor durante o ano .
Se a tristeza volta na quarta-feira, quando tudo acaba em cinzas, fica sempre a esperança de que, no ano seguinte, ele retorne com mais entusiasmo e críticas à orgia de corrupções e mal-feitos.
Não é à-tôa que o Brasil é o país de um Carnaval que certamente nunca vai acabar.
Mário Ribeiro