No Brasil, muita gente ainda vive como um nababo. Duvido que a maioria saiba o que é um nababo. https://www.dicio.com.br/nababo/
Fernando Collor foi eleito presidente de Pindorama prometendo caçar marajás. Novamente duvido que a maioria saiba o que é ou o que era um marajá. No entanto a palavra é largamente usada por todos. Lugar comum.
Quando estamos "turbinados" dizemos que estamos a todo vapor. Já de muito os motores a vapor foram substituídos por motores a explosão, turbinados ou não e prestes a perder a primazia para motores elétricos, mais econômicos, silenciosos e não poluentes.
Na justiça, as expressões antigas, latinas na sua maioria, são lugar comum. Até as varas da justiça tem origem em "varas" mesmo, nas quais os juizes afixavam os editais de citação e lá apareciam os que dali para frente de uma forma ou de outra, se não provassem a sua inocência, seriam considerados culpados. Se culpados, cumpriam pena. Pena, nada mais nada menos do que penar certo tempo para purgar o delito ou erro cometido. Simples assim. Nada de eufemismos como "condução coercitiva". Se convidado a comparecer diante ao juiz, ia mesmo, por bem ou debaixo de vara.
Os carros, os motores estacionários e todos os tipos de maquinários que usam este tipo de invenção para movimenta-los, medem a sua potência em cavalos-vapor ou horse-power, como definiu James Watt ainda no século XVIII. Outra vez a dúvida: alguém sabe qual a força de um cavalo-vapor? Duvido. Também, saber isso é cultura inútil. Coisa que aprendíamos no início da introdução ao estudo da Física.
Comigo, isso se deu em 1959 e fiquei em segunda época. Nunca gostei da matéria, apesar do velho professor ter o mesmo sobrenome meu. Para passar de ano, matei a minha avó. O mestre ficou sabendo que a velhinha estava hígida, cheia de saúde. No ano seguinte, além de ser presenteado com o numero vinte e quatro na chamada, recebi dele a gozação: "Até que enfim a verdade veio a tona. E trate de estudar, pois sua avó não morre duas vezes". Bons tempos nos quais não havia assédio, tampouco "bulling". Éramos felizes e não sabíamos.
No tempo de James Watt o sistema métrico decimal ainda não tinha sido inventado pelos franceses. Se tivesse, talvez não fosse aplicado pelos ingleses. Ficariam com suas libras, pés, etc., para medir o horse-power.
No Brasil, as coisas continuam tão velhas como o arco-iris ou o cruzeiro de sul. Leio hoje que Lula da Silva, acompanhado de Dilma Rousseff fez comício na Paraíba e ameaçou ganhar as eleições presidenciais de 2018. Nada a duvidar. Se ainda tem gente vivendo como nababo. Se temos tantos marajás no serviço publico e não estamos na Índia e apesar da maioria usar o sistema métrico decimal, os brasileiros ainda são enterrados sob sete palmos de terra.
Uma nota:
Dizem que o finado vice-presidente República, José Alencar Gomes da Silva, mineiro de Muriae, quando começou sua vida de comerciante em Caratinga, usava com muito gosto o sistema métrico decimal. Tinha uma loja de tecidos de nome a "Barateira". O seu metro, devidamente simplificado, tinha 90 centímetros!!!
Quando estamos "turbinados" dizemos que estamos a todo vapor. Já de muito os motores a vapor foram substituídos por motores a explosão, turbinados ou não e prestes a perder a primazia para motores elétricos, mais econômicos, silenciosos e não poluentes.
Na justiça, as expressões antigas, latinas na sua maioria, são lugar comum. Até as varas da justiça tem origem em "varas" mesmo, nas quais os juizes afixavam os editais de citação e lá apareciam os que dali para frente de uma forma ou de outra, se não provassem a sua inocência, seriam considerados culpados. Se culpados, cumpriam pena. Pena, nada mais nada menos do que penar certo tempo para purgar o delito ou erro cometido. Simples assim. Nada de eufemismos como "condução coercitiva". Se convidado a comparecer diante ao juiz, ia mesmo, por bem ou debaixo de vara.
Os carros, os motores estacionários e todos os tipos de maquinários que usam este tipo de invenção para movimenta-los, medem a sua potência em cavalos-vapor ou horse-power, como definiu James Watt ainda no século XVIII. Outra vez a dúvida: alguém sabe qual a força de um cavalo-vapor? Duvido. Também, saber isso é cultura inútil. Coisa que aprendíamos no início da introdução ao estudo da Física.
Comigo, isso se deu em 1959 e fiquei em segunda época. Nunca gostei da matéria, apesar do velho professor ter o mesmo sobrenome meu. Para passar de ano, matei a minha avó. O mestre ficou sabendo que a velhinha estava hígida, cheia de saúde. No ano seguinte, além de ser presenteado com o numero vinte e quatro na chamada, recebi dele a gozação: "Até que enfim a verdade veio a tona. E trate de estudar, pois sua avó não morre duas vezes". Bons tempos nos quais não havia assédio, tampouco "bulling". Éramos felizes e não sabíamos.
No tempo de James Watt o sistema métrico decimal ainda não tinha sido inventado pelos franceses. Se tivesse, talvez não fosse aplicado pelos ingleses. Ficariam com suas libras, pés, etc., para medir o horse-power.
No Brasil, as coisas continuam tão velhas como o arco-iris ou o cruzeiro de sul. Leio hoje que Lula da Silva, acompanhado de Dilma Rousseff fez comício na Paraíba e ameaçou ganhar as eleições presidenciais de 2018. Nada a duvidar. Se ainda tem gente vivendo como nababo. Se temos tantos marajás no serviço publico e não estamos na Índia e apesar da maioria usar o sistema métrico decimal, os brasileiros ainda são enterrados sob sete palmos de terra.
Uma nota:
Dizem que o finado vice-presidente República, José Alencar Gomes da Silva, mineiro de Muriae, quando começou sua vida de comerciante em Caratinga, usava com muito gosto o sistema métrico decimal. Tinha uma loja de tecidos de nome a "Barateira". O seu metro, devidamente simplificado, tinha 90 centímetros!!!
Urtigão ( desde 1943)
Urtigão é pseudônimo de José Silvério Vasconcelos Miranda,nascido em Rio Piracicaba em 1943)
Urtigão é pseudônimo de José Silvério Vasconcelos Miranda,nascido em Rio Piracicaba em 1943)