Bobagem nossa de volta-e-meia negar a evolução como se ela fosse responsável por toda confusão em que vivemos.
Aceitando ou não a realidade, a verdade é que ela produz grande felicidade no mundo pós-moderno, ora bolas!!!
O grave é não poder usufruir dela totalmente e viver em complexo de culpa por andarmos à margem dos acontecimentos proporcionados pelos avanços tecnológicos e do conhecimento humano.
Até parece uma surdez própria de quem atinge a idade a que não imagínávamos alcançar.
Bem verdade que não temos como eliminar o som da maquita da construção ao lado que funciona com a eficiência e a pontualidade de um despertador digital.
Nem o chamado barulho basal do trânsito de carros em alta velocidade pelas ruas próximas: ele já está integrado em definitivo ao nosso quotidiano.
Não há como voltar atrás: a barulhada assumiu controle total sobre nossos sentidos e vamos nos acostumamos com a nada silenciosa realidade ao redor.
Um dia descobrimos que uma deficiência auditiva faz progredir nossa dificuldade em ouvir.
Não aceitar a realidade é pior, mas mais triste é incomodar os outros porque não estamos entendendo várias coisas que eles nos dizem.
- Você precisa de um especialista, cara – diz um amigo.
E a especialista apresenta uma sofisticada aparelhagem diante de nossa resistência em admitir que nossa audição está indo para o beleleu.
Não adianta tampar ouvidos nem passar vergonha: melhor curtir a ciência que evolui e não deixar o mundo parar.
Aceitando ou não a realidade, a verdade é que ela produz grande felicidade no mundo pós-moderno, ora bolas!!!
O grave é não poder usufruir dela totalmente e viver em complexo de culpa por andarmos à margem dos acontecimentos proporcionados pelos avanços tecnológicos e do conhecimento humano.
Até parece uma surdez própria de quem atinge a idade a que não imagínávamos alcançar.
Bem verdade que não temos como eliminar o som da maquita da construção ao lado que funciona com a eficiência e a pontualidade de um despertador digital.
Nem o chamado barulho basal do trânsito de carros em alta velocidade pelas ruas próximas: ele já está integrado em definitivo ao nosso quotidiano.
Não há como voltar atrás: a barulhada assumiu controle total sobre nossos sentidos e vamos nos acostumamos com a nada silenciosa realidade ao redor.
Um dia descobrimos que uma deficiência auditiva faz progredir nossa dificuldade em ouvir.
Não aceitar a realidade é pior, mas mais triste é incomodar os outros porque não estamos entendendo várias coisas que eles nos dizem.
- Você precisa de um especialista, cara – diz um amigo.
E a especialista apresenta uma sofisticada aparelhagem diante de nossa resistência em admitir que nossa audição está indo para o beleleu.
Não adianta tampar ouvidos nem passar vergonha: melhor curtir a ciência que evolui e não deixar o mundo parar.
Mário Ribeiro