A Bíblia diz que se alguém tocasse na Arca da Aliança morreria fulminado. O mesmo não acontecia quando havia guerras contra Israel e a arca era levada pelos inimigos. Deus cobra de cada um segundo o conhecimento dado, quem não era de Israel não sabia ser proibido tocar na ARCA DE DEUS...
Nesse turbilhão do Lava Lava, a defesa dos políticos poderá se basear no princípio bíblico, pois os pais deles nunca lhes ensinaram que receber propinas era desonesto. Não podem ser fulminados, em seu julgamento, pois deve ser levado em consideração que não receberam esse conhecimento.
É o caso do pai de um deles, proprietário de uma gleba de terra no chamado Polígono da Seca, lutando com dificuldade para alimentar e matar a sede de sua “criação” - bodes, cabras e cabritos- não tinha tempo para ficar ensinando isso. Tinha que lutar pelo sustento da família, inclusive do futuro Político A. Os meninos ajudavam na labuta diária e restava parco tempo para estudar, quase nada sabiam das regras do mundo.
O futuro Político A era mais ambicioso, assim foi para a capital do Estado.
Morou de favor no barracão dos fundos da casa do deputado em quem sua família votava e se mostrou subserviente e agradecido, fez tudo o que lhe foi mandado por ele. Estudava à noite e, por fim, conseguiu se formar em Bacharel de Direito. Observador conseguiu aprender todas as artimanhas do deputado em quem votava, principalmente se tornar orientador dos seus principais cabos eleitorais.
A morte do tal deputado não foi muito natural, adoeceu de madrugada e à tardinha faleceu.
Natural foi o Político A se tornar o substituto dele desde o concorrido velório em que os cabos eleitorais, antes de se dirigirem à viúva, comovidos o abraçavam. Daí foi um grande pulo: o Político A foi eleito direto para Deputado Federal.
Muito astucioso elegeu seu pai prefeito, seu irmão mais novo para Deputado Estadual, seu irmão mais velho para vereador.
Para tomar conta da “criação” escolheu o irmão do meio que quando meninos sempre lhe dava tapas no “pé do ouvido”. Foi uma forma de vingança, ainda que fosse necessário.
Mas o Político A era de fato ambicioso, elegeu-se senador. O irmão caçula foi para Deputado Federal e o que tomava conta da “criação” foi para Deputado Estadual.
A Prefeitura era ora ocupada pelo pai, ora pelo irmão mais velho. Por isso venderam a gleba e a “criação” para um primo. Passaram a viver apenas da política. A primeira propina foi recebida pelo Político A quando o finado Deputado em quem votava e sob o qual vivia, ainda era vivo.
O corruptor, pequeno construtor da cidade deles, precisava ganhar a obra de construção da escola. Daí para a frente o Político A foi recebendo propinas cada vez mais altas, em função do patamar parlamentar em que se encontrasse…
Tudo muito simples, se precisavam de “engordar” a fatura, ele recebia sua participação percentual.
Agora, querem mandá-lo para a cadeia, mas o princípio bíblico é bem claro:
”Deus cobra de cada um segundo o conhecimento dado”
Seus advogados, um deles é leitor da Bíblia, saberão livrá-lo. Não pode ser fulminado como se fosse de Israel e tivesse tocado na Arca da Aliança. Em seu julgamento deve ser considerado que não recebeu o conhecimento de que fraudar os recursos financeiros da Nação é crime.
Outro forte argumento é que ele, Político A, é produto de seu meio e a culpa é da República Brasileira que não deu estudos ao seu pai. Assim se tem valido Dona Filoca, presidente da Liga pelos Direitos Humanos, quando um bandido sanguinário estupra e mata uma jovem.
Dizem que assim faz por a vítima não ser nem parente e nem mesmo pessoa conhecida dela.
O bandido também não, mas ela habituou-se em sempre agir desse modo.
Os advogados do Político A deverão seguir o exemplo de Dona Filoca.
Nesse turbilhão do Lava Lava, a defesa dos políticos poderá se basear no princípio bíblico, pois os pais deles nunca lhes ensinaram que receber propinas era desonesto. Não podem ser fulminados, em seu julgamento, pois deve ser levado em consideração que não receberam esse conhecimento.
É o caso do pai de um deles, proprietário de uma gleba de terra no chamado Polígono da Seca, lutando com dificuldade para alimentar e matar a sede de sua “criação” - bodes, cabras e cabritos- não tinha tempo para ficar ensinando isso. Tinha que lutar pelo sustento da família, inclusive do futuro Político A. Os meninos ajudavam na labuta diária e restava parco tempo para estudar, quase nada sabiam das regras do mundo.
O futuro Político A era mais ambicioso, assim foi para a capital do Estado.
Morou de favor no barracão dos fundos da casa do deputado em quem sua família votava e se mostrou subserviente e agradecido, fez tudo o que lhe foi mandado por ele. Estudava à noite e, por fim, conseguiu se formar em Bacharel de Direito. Observador conseguiu aprender todas as artimanhas do deputado em quem votava, principalmente se tornar orientador dos seus principais cabos eleitorais.
A morte do tal deputado não foi muito natural, adoeceu de madrugada e à tardinha faleceu.
Natural foi o Político A se tornar o substituto dele desde o concorrido velório em que os cabos eleitorais, antes de se dirigirem à viúva, comovidos o abraçavam. Daí foi um grande pulo: o Político A foi eleito direto para Deputado Federal.
Muito astucioso elegeu seu pai prefeito, seu irmão mais novo para Deputado Estadual, seu irmão mais velho para vereador.
Para tomar conta da “criação” escolheu o irmão do meio que quando meninos sempre lhe dava tapas no “pé do ouvido”. Foi uma forma de vingança, ainda que fosse necessário.
Mas o Político A era de fato ambicioso, elegeu-se senador. O irmão caçula foi para Deputado Federal e o que tomava conta da “criação” foi para Deputado Estadual.
A Prefeitura era ora ocupada pelo pai, ora pelo irmão mais velho. Por isso venderam a gleba e a “criação” para um primo. Passaram a viver apenas da política. A primeira propina foi recebida pelo Político A quando o finado Deputado em quem votava e sob o qual vivia, ainda era vivo.
O corruptor, pequeno construtor da cidade deles, precisava ganhar a obra de construção da escola. Daí para a frente o Político A foi recebendo propinas cada vez mais altas, em função do patamar parlamentar em que se encontrasse…
Tudo muito simples, se precisavam de “engordar” a fatura, ele recebia sua participação percentual.
Agora, querem mandá-lo para a cadeia, mas o princípio bíblico é bem claro:
”Deus cobra de cada um segundo o conhecimento dado”
Seus advogados, um deles é leitor da Bíblia, saberão livrá-lo. Não pode ser fulminado como se fosse de Israel e tivesse tocado na Arca da Aliança. Em seu julgamento deve ser considerado que não recebeu o conhecimento de que fraudar os recursos financeiros da Nação é crime.
Outro forte argumento é que ele, Político A, é produto de seu meio e a culpa é da República Brasileira que não deu estudos ao seu pai. Assim se tem valido Dona Filoca, presidente da Liga pelos Direitos Humanos, quando um bandido sanguinário estupra e mata uma jovem.
Dizem que assim faz por a vítima não ser nem parente e nem mesmo pessoa conhecida dela.
O bandido também não, mas ela habituou-se em sempre agir desse modo.
Os advogados do Político A deverão seguir o exemplo de Dona Filoca.
Arthur Lopez Filho