Trata-se de delação premiada de Judas Iscariotes enviada ao Togado. Mas Iscariotes sem aguentar a demora da resposta-prêmio, acabou por se enforcar. Mesmo assim Factus baseado apenas na denúncia, determinou o comparecimento de Pôncio para depor perante ele em Roma.
Determinou ainda que, sendo necessário, poderá ser usada a condução coercitiva do intimado. Causou perplexidade a determinação do Togado, pois da Judéia a Roma são vários dias de viagem. Pior, no tempo entre vir a Roma, depôr e ser julgado, e voltar à Judéia, aquela província romana ficará sem governador, o que causará grande desequilíbrio econômico e financeiro para o Império Romano. Poderão ocorrer até rebeliões. Mas Antonius Factus ficou irredutível mesmo diante da argumentação do superior de Pilatos, Lúcio Vitélio, governador da Síria, de que havia apenas uma denúncia. Pior é que a denúncia foi por parte de um homem que havia traído seu amigo. Vitélio foi veemente em dizer que para condução coercitiva deveria haver comprovados fatos substanciais.
Na denúncia de Judas ele declara que recebeu 30 dinheiros para trair Jesus de Nazaré. Mas, disse ele, Pôncio recebeu 3 mil para mandar crucificá-lo. Que o suborno foi feito por Herodes Antipas que até então era inimigo do governador e passaram a ser bons companheiros. Judas alertou que a justiça romana foi deixada de lado com um simples lavar de mãos. A quantia recebida foi guardada no porão-forte onde se encontram as outras riquezas acumuladas por Pilatos. Que um escravo samaritano de Herodes foi testemunha de tudo. Foi ele que carregou os 3 mil dinheiros, contou para Judas e depois desapareceu. Não será surpresa se ele estiver morto, afinal Antipas não corre riscos.
O imperador Tibério não deu muita confiança mesmo sendo o Togado Antonius Factus entre os togados o de maior prestígio. Mas Calígula substituiu Tibério e Pôncio caiu em completo descrédito. Chegou a ser nomeado cavalaríço de Incitatus, o cavalo do imperador. Preferiu se suicidar.
Na denúncia de Judas ele declara que recebeu 30 dinheiros para trair Jesus de Nazaré. Mas, disse ele, Pôncio recebeu 3 mil para mandar crucificá-lo. Que o suborno foi feito por Herodes Antipas que até então era inimigo do governador e passaram a ser bons companheiros. Judas alertou que a justiça romana foi deixada de lado com um simples lavar de mãos. A quantia recebida foi guardada no porão-forte onde se encontram as outras riquezas acumuladas por Pilatos. Que um escravo samaritano de Herodes foi testemunha de tudo. Foi ele que carregou os 3 mil dinheiros, contou para Judas e depois desapareceu. Não será surpresa se ele estiver morto, afinal Antipas não corre riscos.
O imperador Tibério não deu muita confiança mesmo sendo o Togado Antonius Factus entre os togados o de maior prestígio. Mas Calígula substituiu Tibério e Pôncio caiu em completo descrédito. Chegou a ser nomeado cavalaríço de Incitatus, o cavalo do imperador. Preferiu se suicidar.
Arthur Lopez Filho