Dito isso, vamos aos fatos.
O Presidente Miguel Michel Temer Lulia, desde o momento em que assumiu o comando de Pindorama depois do despacho da "Guerrilheira de Araque", tem desfrutado de índices de popularidade cada vez mais baixos. Está abaixo de dez por cento. Igual à Janete, em seus tempos de “mulher sapiens".
Ser impopular em países onde a demagogia é sempre prato do dia, pode ser considerado uma benção. O Brasil e vários de seus vizinhos, incluindo a terra do demagogo Papa Francisco, padece há décadas de líderes populares, tidos como carismáticos e salvadores da Pátria.
Quando eu era criança, ainda no curso primário, num tempo no qual não existiam redes sociais e notícias em tempo real, aprendi que Getulio Vargas era o "Pai dos Pobres". Peron, na Argentina, reinava absoluto. Sua mulher, Eva Duarte Peron, uma bela loura que morreu jovem, vitimada por um câncer, era "La reina de los descamisados". Mais do que o marido, Evita era idolatrada a ponto de quererem canonizá-la depois da doença e morte.
Se o Papa da época fosse o argentino Francisco, certamente teríamos na corte celestial a mais bela santa jamais vista.
Mais do que nunca, Deus sabe o que fez e o que faz.
A nossa vizinha Argentina vive da sombra de Juan Domingo Peron e Evita até os dias de hoje.
O Brasil, depois de Getulio, que muito sabiamente saiu da vida e entrou na História, há muito rezava para ter um presidente popular. Demorou um bom tempo, mas o castigo veio a cavalo: nunca tivemos um presidente tão popular quanto Luis Inácio Lulla da Silva, o metalúrgico retirante nordestino, nascido de uma mãe que também nasceu pobre, pelada, analfabeta e desdentada. Palavras textuais dele. “Ipsis verbis” !!
Nunca no Brasil tivemos alguém com tanta popularidade. Torcedor do Corinthians, lider operário, fazedor de greves e querido da igreja católica progressista.
Uma unanimidade, querido e louvado até no exterior. "Enfant gattée" da esquerda Europeia. Um exemplar raro, inculto e mal educado, bem ao gosto de cientistas políticos, filósofos e luminares da Academia, sempre deslumbrados com a pimenta que arde no rabo dos outros.
Não sei quem que disse que não existe vinho que embriague mais do que a liberdade. Para o demagogo populista, nada embriaga mais do que o afago das massas, caminho mais curto para ser partícipe das mais escusas negociatas jamais perpretadas na Terra de Santa Cruz.
A popularidade, o servilismo de apaniguados, o puxa-saquismo cegam. Levam o indivíduo a acreditar que ele é onipotente.
A sensação de onipotência leva o indivíduo a baixar a guarda.
Como dizia meu velho e sábio pai:
"não é todo o dia que o cachorro caga no caminho".
A cachorrada andou cagando e cagando bem. Desinteria das mais "brabas" que vai emporcalhar o Mentiroso e sua troupe de desocupados. Mote para que seu amigo Chico Buarque escreva uma nova versão da Ópera do Malandro. Essa sim, baseada na vida real, calcada na biografia de um notório malandro.
Vai faltar bosta para jogar na nova Geni.
Quem viver verá.
Em tempo: graças a Deus o Presidente Temer não é popular e não pleitea sê-lo. Pode fazer as reformas de que o Brasil precisa, sem demagogia, sem arroubos e sem reeleição. Melhor para todos os brasileiros que trabalham e tem caráter.
Urtigão ( desde 1943)
Urtigão é pseudônimo de José Silvério Vasconcelos Miranda, nascido em Rio Piracicaba em 1943