Há muito não leio jornais de Belo Horizonte. O velho hábito de ler jornais locais caiu em desuso a partir da leitura eletrônica. Faço uma concessão para "O Globo", que leio diariamente no iPad.
Revistas eu também estou cortando. A Veja continua chegando e vai chegar até novembro. A assinatura já estava paga.
Continuo fiel à “Piauí” e creio que vou assinar a 451, nova revista de resenha de livros. Recebi o primeiro número e aprovei.
Cada vez mais eu leio livros. Adquiri o econômico hábito de comprá-los no sebo eletronico. Bons e baratos. Uma oferta incrivel de bons títulos. Nada de comprar livros no lançamento. Aposentado carece de fazer economia.
No título fiz referencia à segunda leitura. No meu caso é tão boa ou melhor do que a primeira. Explico: minha mulher é jornalista. Trabalhou em diversos veículos, jornais, assessoria de imprensa e muitos anos no rádio em um tempo no qual trabalhar no rádio não era "status". Aliás, era quase um estigma.
Competente, sem nenhum cabotinismo meu, sabia tudo de rádio: reportagens, redação, edição, programa de calouro e até programa de música caipira. Durante breve tempo foi repórter de campo da “Gazeta Esportiva”. Apareceu sem querer em filmagem do Canal 100. Deve ter sido a primeira do Brasil na atividade.
Foi também copidesque de jornal. Deu copy em coisas escritas por muito colunista ignorante em português. Às vezes, de tão ruins, se via obrigada a reescrever tudo. Dever de ofício de quem zelava pela profissão.
A segunda leitura para mim é reler tudo aquilo que passa sob o seu crivo. Jornais, folhetos, revistas. Ela tem o hábito do copidesque em seu DNA. Grifa tudo, risca, corrige e faz observações. Comentários no pé de página, notas de rodapé e homéricas esculhambações. No seu crivo nada passa sob a sua leitura atenta. É uma diversão e uma aula de bom português. Às vezes vale mais do que a primeira leitura. Que Deus a conserve ao meu lado e sempre atenta a todo escrito que lhe cai na mão.
Urtigão (desde 1943)
Urtigão é pseudônimo de José Silvério Vasconcelos Miranda, nascido em Rio Piracicaba em 1943.
Revistas eu também estou cortando. A Veja continua chegando e vai chegar até novembro. A assinatura já estava paga.
Continuo fiel à “Piauí” e creio que vou assinar a 451, nova revista de resenha de livros. Recebi o primeiro número e aprovei.
Cada vez mais eu leio livros. Adquiri o econômico hábito de comprá-los no sebo eletronico. Bons e baratos. Uma oferta incrivel de bons títulos. Nada de comprar livros no lançamento. Aposentado carece de fazer economia.
No título fiz referencia à segunda leitura. No meu caso é tão boa ou melhor do que a primeira. Explico: minha mulher é jornalista. Trabalhou em diversos veículos, jornais, assessoria de imprensa e muitos anos no rádio em um tempo no qual trabalhar no rádio não era "status". Aliás, era quase um estigma.
Competente, sem nenhum cabotinismo meu, sabia tudo de rádio: reportagens, redação, edição, programa de calouro e até programa de música caipira. Durante breve tempo foi repórter de campo da “Gazeta Esportiva”. Apareceu sem querer em filmagem do Canal 100. Deve ter sido a primeira do Brasil na atividade.
Foi também copidesque de jornal. Deu copy em coisas escritas por muito colunista ignorante em português. Às vezes, de tão ruins, se via obrigada a reescrever tudo. Dever de ofício de quem zelava pela profissão.
A segunda leitura para mim é reler tudo aquilo que passa sob o seu crivo. Jornais, folhetos, revistas. Ela tem o hábito do copidesque em seu DNA. Grifa tudo, risca, corrige e faz observações. Comentários no pé de página, notas de rodapé e homéricas esculhambações. No seu crivo nada passa sob a sua leitura atenta. É uma diversão e uma aula de bom português. Às vezes vale mais do que a primeira leitura. Que Deus a conserve ao meu lado e sempre atenta a todo escrito que lhe cai na mão.
Urtigão (desde 1943)
Urtigão é pseudônimo de José Silvério Vasconcelos Miranda, nascido em Rio Piracicaba em 1943.