A Rede Globo de televisão vem exibindo uma série de nome "Os dias eram assim" . Pelo que sei das leis de telecomunicações, a exploração de um canal de TV aberto, se dá por meio de concessão pública. Como se trata de uma CONCESSÃO, depreende-se que a tal se dê por ato de uma entidade pública que, por sua vez, assim age por obra e graça do povo brasileiro, que delega ao ente público o poder de conceder.
Nos últimos tempos em Pindorama, fala-se muito em cidadania e atitudes republicanas. Tudo é feito em nome de duas palavras mágicas que ao serem invocadas, absolvem qualquer ato, desde que feito em nome de tais princípios.
A tal mini-novela, ou super-série, como querem seus autores e exibidores, retratam ao meu sentir, de forma canhestra (sinônimo de esquerda), fatos recentes da história do Brasil, naquilo que a inteligentsia passou a chamar de anos de chumbo.
É bonito mostrar a "jeunesse dorée " do Rio de Janeiro, ainda sem arrastões, cocaína, crack, moradores de rua e territórios totalmente dominados por criminosos, lutando contra uma ditadura. Exílio no Chile, delegados torturadores, a cantilena monocórdica de Geraldo Vandré e a volta dos exilados pugnando por eleições diretas no comício da Cinelândia.
Tivemos muitos exilados, inclusive no Chile. Entre eles, José Serra, presidente da UNE na época. Casou-se por lá, graduou-se em Economia e retornou ao Brasil. Atualmente está atolado até o pescoço na Lava-Jato. José Dirceu, o homem que nunca existiu, andou por Seca e Meca e quando deu com os costados de volta à Terra de Santa Cruz, enrolou-se mais do que fumo de rolo. Ladrão contumaz, alega que tudo faz em nome da "causa". Talvez, causa própria.
Pensar que a onipresente UNE das chamadas lutas (das minorias) estudantis, sempre foi e continua sendo um valhacouto de comunistas, travestidos em estudantes profissionais, desde os meus tempos de faculdade, nos longínquos anos sessenta.
O movimento das Diretas foi um aborto. De uma emenda jabuti, proposta por um deputado desconhecido do Mato Grosso, transformou-se por puro oportunismo num movimento nacional. Coisa de políticos e sindicalistas profissionais, incluindo Luis Inácio Lula da Silva.
Retratar fatos históricos de forma romanceada e bem ao gosto do Leblon é bonitinho, mas ordinário. Os dias não foram assim.
A maioria do povo brasileiro seguia sua vida sem se importar com o que pensavam grupelhos extremistas, que demandavam por uma ditadura comunista nos moldes dos barbudos de Cuba. A realidade era outra e o Rio de Janeiro e sua privilegiada zona sul, não serve de parâmetro.
Por sorte, os arautos da liberdade não lograram êxito. Se por acaso tivessem obtido sucesso, estaríamos em situação muito pior. Basta fixarmos em Leonel Brizola e sua gente que escangalhou com a Cidade Maravilhosa. Vide Lula e sua gente, chefes da maior quadrilha jamais existente na face da terra. Lutaram em causa própria e conseguiram apodrecer de vez com o que havia de nação organizada em nossa pátria.
E a Rede Globo, exercendo uma CONCESSÃO, romanceia e coloca na nossa casa uma narrativa irreal e destorcida.
Urtigão (desde 1943)
Urtigão é pseudonimo de José Silvério Vasconcelos Miranda, nascido em Rio Piracicaba em 1943
Nos últimos tempos em Pindorama, fala-se muito em cidadania e atitudes republicanas. Tudo é feito em nome de duas palavras mágicas que ao serem invocadas, absolvem qualquer ato, desde que feito em nome de tais princípios.
A tal mini-novela, ou super-série, como querem seus autores e exibidores, retratam ao meu sentir, de forma canhestra (sinônimo de esquerda), fatos recentes da história do Brasil, naquilo que a inteligentsia passou a chamar de anos de chumbo.
É bonito mostrar a "jeunesse dorée " do Rio de Janeiro, ainda sem arrastões, cocaína, crack, moradores de rua e territórios totalmente dominados por criminosos, lutando contra uma ditadura. Exílio no Chile, delegados torturadores, a cantilena monocórdica de Geraldo Vandré e a volta dos exilados pugnando por eleições diretas no comício da Cinelândia.
Tivemos muitos exilados, inclusive no Chile. Entre eles, José Serra, presidente da UNE na época. Casou-se por lá, graduou-se em Economia e retornou ao Brasil. Atualmente está atolado até o pescoço na Lava-Jato. José Dirceu, o homem que nunca existiu, andou por Seca e Meca e quando deu com os costados de volta à Terra de Santa Cruz, enrolou-se mais do que fumo de rolo. Ladrão contumaz, alega que tudo faz em nome da "causa". Talvez, causa própria.
Pensar que a onipresente UNE das chamadas lutas (das minorias) estudantis, sempre foi e continua sendo um valhacouto de comunistas, travestidos em estudantes profissionais, desde os meus tempos de faculdade, nos longínquos anos sessenta.
O movimento das Diretas foi um aborto. De uma emenda jabuti, proposta por um deputado desconhecido do Mato Grosso, transformou-se por puro oportunismo num movimento nacional. Coisa de políticos e sindicalistas profissionais, incluindo Luis Inácio Lula da Silva.
Retratar fatos históricos de forma romanceada e bem ao gosto do Leblon é bonitinho, mas ordinário. Os dias não foram assim.
A maioria do povo brasileiro seguia sua vida sem se importar com o que pensavam grupelhos extremistas, que demandavam por uma ditadura comunista nos moldes dos barbudos de Cuba. A realidade era outra e o Rio de Janeiro e sua privilegiada zona sul, não serve de parâmetro.
Por sorte, os arautos da liberdade não lograram êxito. Se por acaso tivessem obtido sucesso, estaríamos em situação muito pior. Basta fixarmos em Leonel Brizola e sua gente que escangalhou com a Cidade Maravilhosa. Vide Lula e sua gente, chefes da maior quadrilha jamais existente na face da terra. Lutaram em causa própria e conseguiram apodrecer de vez com o que havia de nação organizada em nossa pátria.
E a Rede Globo, exercendo uma CONCESSÃO, romanceia e coloca na nossa casa uma narrativa irreal e destorcida.
Urtigão (desde 1943)
Urtigão é pseudonimo de José Silvério Vasconcelos Miranda, nascido em Rio Piracicaba em 1943