Não sou e nem nunca fui admirador do ex-presidente Sarney, muito menos do senador Renan e não conheço o senador Jucá. Mas diante da conclusão da Polícia Federal, passei a ter ainda pior impressão do Procurador Janot.
Ele deveria ter o cuidado de agir melhor no uso das delações premiadas.
Somente a intenção de minar a Operação Lava Jato não pode servir para acusar e tentar condenar pessoas, ainda que notórios sempre suspeitos.
Deveria mandar apurar se houve de fato os feitos.
A Operação Lava-Jato não pode ser elevada à condição de dogma sobre a qual não pode haver qualquer intenção negativa seja por atos, palavras ou pensamentos.
O ocorrido me fez lembrar o que aconteceu numa cidade muito religiosa quando eu ainda usava calças curtas.
Um dos meus tios me contou, ele foi testemunha do caso. Juca Sacristão ficou ensandecido de desejo por uma das paroquianas, casada com um dos mais importantes frequentadores da igreja matriz.
O casal era da maior querência do vigário.
De fato a referida senhora era muito desejável, rosto bonito, belos seios, ancas bem feitas e pernas que levavam a pecaminosos desejos.
Ela sempre vestida com as mais discretas roupas não procurava estimular pecado em homens ávidos. Eles somente podiam adivinhar cada uma das belas partes. Quando ficou mais alucinado, Juca Sacristão disse para um desafeto do marido da beldade:
“Um dia tenho fé que com a ajuda do Padroeiro de nossa cidade, eu ainda vou praticar adultério com esta mulher, depois posso morrer.”
Preocupado, o depositário do segredo, desafeto mas responsável, contou tudo para o vigário.
Mas este era pragmático e tomou a seguinte decisão:
“Contra os dogmas da Igreja, pecado pode ser feito por intenções e pensamentos. Mas na realidade da vida, crime somente por atos. De mais a mais, nosso Padroeiro é muito santo e não vai ajudar. Esse cretino é muito bom sacristão, não vou condenar por intenção. Somente vou praticar qualquer punição se houver atos.”
É o que se conta.
O vigário num tempo muito preconceituoso e radical, já era muito mais judicioso que o Janot.
Ele deveria ter o cuidado de agir melhor no uso das delações premiadas.
Somente a intenção de minar a Operação Lava Jato não pode servir para acusar e tentar condenar pessoas, ainda que notórios sempre suspeitos.
Deveria mandar apurar se houve de fato os feitos.
A Operação Lava-Jato não pode ser elevada à condição de dogma sobre a qual não pode haver qualquer intenção negativa seja por atos, palavras ou pensamentos.
O ocorrido me fez lembrar o que aconteceu numa cidade muito religiosa quando eu ainda usava calças curtas.
Um dos meus tios me contou, ele foi testemunha do caso. Juca Sacristão ficou ensandecido de desejo por uma das paroquianas, casada com um dos mais importantes frequentadores da igreja matriz.
O casal era da maior querência do vigário.
De fato a referida senhora era muito desejável, rosto bonito, belos seios, ancas bem feitas e pernas que levavam a pecaminosos desejos.
Ela sempre vestida com as mais discretas roupas não procurava estimular pecado em homens ávidos. Eles somente podiam adivinhar cada uma das belas partes. Quando ficou mais alucinado, Juca Sacristão disse para um desafeto do marido da beldade:
“Um dia tenho fé que com a ajuda do Padroeiro de nossa cidade, eu ainda vou praticar adultério com esta mulher, depois posso morrer.”
Preocupado, o depositário do segredo, desafeto mas responsável, contou tudo para o vigário.
Mas este era pragmático e tomou a seguinte decisão:
“Contra os dogmas da Igreja, pecado pode ser feito por intenções e pensamentos. Mas na realidade da vida, crime somente por atos. De mais a mais, nosso Padroeiro é muito santo e não vai ajudar. Esse cretino é muito bom sacristão, não vou condenar por intenção. Somente vou praticar qualquer punição se houver atos.”
É o que se conta.
O vigário num tempo muito preconceituoso e radical, já era muito mais judicioso que o Janot.
Arthur Lopes Filho