O titular deste blog, publicitário de nomeada, de placa na porta e conversa comprada, quase tinha uma apoplexia toda vez que nos noticiosos o Marcos Valério, renomado trambiqueiro era chamado de publicitário. Um acinte a uma classe de profissionais de muito renome e competência, que conseguiram elevar o nome de Pindorama. Conquistaram tantos Leões de Ouro e de metais menos nobres em certames mundiais da atividade. De fazer inveja aos países africanos, habitat natural de tais felinos.
Eu ainda tenho titularidade em uma pequena empresa. Coisa pouca, zeira e vezeira de tomar calotes, principalmente da Prefeitura de Sete Lagoas. Ser empresário no Brasil é ser nivelado por baixo. Quando me perguntam minha ocupação, encho e peito e respondo:
Qualquer dono de puteiro é empresário. Aliás, o cafetão, pela régua brasileira também o é. Tanto o cafetão, quanto o rufião. Os dois enfim e ao cabo exploram aquela parte da anatomia feminina que antigamente era chamada de "perseguida". Nos dias atuais, ficaria melhor chama-la de "oferecida". Nada contra os cafetões. Na Argentina de antanho diziam que "Es la mas digna profession del hombre. Pero, es necessario tener caracter!"
Voltemos ao Brasil: dizem que o Congresso Nacional, a casa da democracia está tomada de um baixo clero que demonstra a má qualidade de nossos parlamentares. No entanto, dizem que é um retrato fiel da nossa sociedade.
E o que dizer do poder judiciário e seus tribunais superiores? O tal julgamento no TSE, depois de três anos de protocolado o recurso do
PSDB, deu no que deu. Um vexame.
E o Supremo Tribunal Federal? Há tempos, vendo um debate na televisão, ouvi do ex-ministro e ex-presidente do STF, ao responder uma crítica feita por um dos debatedores a respeito do juiz Dias Tófolli, saiu em sua defesa, dizendo que ele tem melhorado muito e tem estudado muito. Talvez, nos dias atuais ele consiga ser aprovado no concurso para juiz de primeira instância. Igual a ele tem outros juízes na nossa suprema corte. Por isso, quando surge um homem da calibre de Sérgio Moro, o Brasil fica estupefacto e o judiciário todo em polvorosa. Causa inveja.
Por último, recuso-me ser chamado de usuário. Nos meus tempos de alccolismo, eu era "cachaceiro" mesmo. Não era usuário de pinga.
Era fumante e nunca fui nomeado de usuário de tabaco. Por essa razão, a minha recusa em ser chamado de usuário de smartphone, de aplicativos para tais telefones e usuário de Uber ou de transporte público. Afinal, as almas penadas que vivem nas crackolândias também são chamados de usuários, em nome de uma linguagem politicamente correta.
Eu ainda tenho titularidade em uma pequena empresa. Coisa pouca, zeira e vezeira de tomar calotes, principalmente da Prefeitura de Sete Lagoas. Ser empresário no Brasil é ser nivelado por baixo. Quando me perguntam minha ocupação, encho e peito e respondo:
- Sou aposentado!!!.
Só não digo com honra e soberba porque ser aposentado da iniciativa privada na Terra de Santa Cruz é quase nada. Só serve para bancários solícitos oferecerem crédito consignado. Aceitar e pagar com quê?
Qualquer dono de puteiro é empresário. Aliás, o cafetão, pela régua brasileira também o é. Tanto o cafetão, quanto o rufião. Os dois enfim e ao cabo exploram aquela parte da anatomia feminina que antigamente era chamada de "perseguida". Nos dias atuais, ficaria melhor chama-la de "oferecida". Nada contra os cafetões. Na Argentina de antanho diziam que "Es la mas digna profession del hombre. Pero, es necessario tener caracter!"
Voltemos ao Brasil: dizem que o Congresso Nacional, a casa da democracia está tomada de um baixo clero que demonstra a má qualidade de nossos parlamentares. No entanto, dizem que é um retrato fiel da nossa sociedade.
E o que dizer do poder judiciário e seus tribunais superiores? O tal julgamento no TSE, depois de três anos de protocolado o recurso do
PSDB, deu no que deu. Um vexame.
E o Supremo Tribunal Federal? Há tempos, vendo um debate na televisão, ouvi do ex-ministro e ex-presidente do STF, ao responder uma crítica feita por um dos debatedores a respeito do juiz Dias Tófolli, saiu em sua defesa, dizendo que ele tem melhorado muito e tem estudado muito. Talvez, nos dias atuais ele consiga ser aprovado no concurso para juiz de primeira instância. Igual a ele tem outros juízes na nossa suprema corte. Por isso, quando surge um homem da calibre de Sérgio Moro, o Brasil fica estupefacto e o judiciário todo em polvorosa. Causa inveja.
Por último, recuso-me ser chamado de usuário. Nos meus tempos de alccolismo, eu era "cachaceiro" mesmo. Não era usuário de pinga.
Era fumante e nunca fui nomeado de usuário de tabaco. Por essa razão, a minha recusa em ser chamado de usuário de smartphone, de aplicativos para tais telefones e usuário de Uber ou de transporte público. Afinal, as almas penadas que vivem nas crackolândias também são chamados de usuários, em nome de uma linguagem politicamente correta.
Na minha opinião, do alto de minha idade creio que os pobres diabos são mesmo viciados. Claro como a luz do sol do meio-dia em Macapá. Por lá passa a linha imaginária do Equador.
Uma Nota:
Nos modernos e estranhos tempos nos quais vivemos, surge uma nova profissão. Coisa de muito luxo que tem a denominação de ATIVISTA. Simples assim. Quem paga o salário, não sei. É chique.
Urtigão ( desde 1943)
Urtigão é pseudônimo de José Silvério Vasconcelos Miranda, nascidl em Rio Piracicaba em setembro de 1943.
Uma Nota:
Nos modernos e estranhos tempos nos quais vivemos, surge uma nova profissão. Coisa de muito luxo que tem a denominação de ATIVISTA. Simples assim. Quem paga o salário, não sei. É chique.
Urtigão ( desde 1943)
Urtigão é pseudônimo de José Silvério Vasconcelos Miranda, nascidl em Rio Piracicaba em setembro de 1943.