Vou vender o peixe pelo preço que paguei. Aliás, foi de graça e não vou cobrar nada por passá-lo adiante.
Na segunda visita de João Paulo II ao Brasil, em 1991, o ilustre e santo polonês empreendeu um circuito digno de Copa do Mundo. Visitou inumeras capitais, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Foi no governo de Fernando Collor e os governadores organizaram uma concorrência pública para licitar os serviços áudio-visuais nas cidades a receberem o Pontificie.
Tudo como manda o figurino, teoricamente, com rígidos critérios técnicos, empresas idôneas e melhores preços . Tudo sairia nos conformes, se não fosse no Brasil, como veremos abaixo.
Me contaram que duas empresas, de duas capitais diferentes se acertaram. Apresentariam uma proposta em consórcio. A de menor capacidade técnica ficaria com três destinos e à maior, caberia o "naco" mais graúdo da licitação.
Propostas abertas, o consórcio citado venceu o certame. As vencidas não apresentaram recursos e tudo saira a contento.
Entretanto, já na véspera da chegada do "Santo Homem", dizem que os responsáveis pela empresa maior resolveram abocanhar todas as "praças". Para a menor, nada de trabalho. Que fosse reclamar do “bispo".
Apavorado, o dono da firma passada para trás consultou um bom advogado. Conselho do causídico:
"Ir para imprensa, rádio, jornais e TV e denunciar tudo." Corria-se o risco de não termos visita papal. Um fiasco!!!
De imediato foi marcada uma reunião no Rio de Janeiro e na presença dos proprietários e advogados, os mutreteiros" se acertaram.
O Papa visitou o Brasil, percorreu as cidades do roteiro com som, vídeo e equipamentos da melhor qualidade. Sem percalços.
De lucro, além da paga pelos serviços prestados, os microfones usados por João Paulo II passaram a ter demanda maior. Subiram o preço do aluguel e a procura continuou intensa. Não só para eventos católicos. Evangélicos também preferiam o microfone do Papa.
O negócio foi tão bom ao ponto de serem usados até vinte equipamentos num só dia. Milagre da multiplicação de microfones!!!!
Urtigão (desde 1943)
Na segunda visita de João Paulo II ao Brasil, em 1991, o ilustre e santo polonês empreendeu um circuito digno de Copa do Mundo. Visitou inumeras capitais, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Foi no governo de Fernando Collor e os governadores organizaram uma concorrência pública para licitar os serviços áudio-visuais nas cidades a receberem o Pontificie.
Tudo como manda o figurino, teoricamente, com rígidos critérios técnicos, empresas idôneas e melhores preços . Tudo sairia nos conformes, se não fosse no Brasil, como veremos abaixo.
Me contaram que duas empresas, de duas capitais diferentes se acertaram. Apresentariam uma proposta em consórcio. A de menor capacidade técnica ficaria com três destinos e à maior, caberia o "naco" mais graúdo da licitação.
Propostas abertas, o consórcio citado venceu o certame. As vencidas não apresentaram recursos e tudo saira a contento.
Entretanto, já na véspera da chegada do "Santo Homem", dizem que os responsáveis pela empresa maior resolveram abocanhar todas as "praças". Para a menor, nada de trabalho. Que fosse reclamar do “bispo".
Apavorado, o dono da firma passada para trás consultou um bom advogado. Conselho do causídico:
"Ir para imprensa, rádio, jornais e TV e denunciar tudo." Corria-se o risco de não termos visita papal. Um fiasco!!!
De imediato foi marcada uma reunião no Rio de Janeiro e na presença dos proprietários e advogados, os mutreteiros" se acertaram.
O Papa visitou o Brasil, percorreu as cidades do roteiro com som, vídeo e equipamentos da melhor qualidade. Sem percalços.
De lucro, além da paga pelos serviços prestados, os microfones usados por João Paulo II passaram a ter demanda maior. Subiram o preço do aluguel e a procura continuou intensa. Não só para eventos católicos. Evangélicos também preferiam o microfone do Papa.
O negócio foi tão bom ao ponto de serem usados até vinte equipamentos num só dia. Milagre da multiplicação de microfones!!!!
Urtigão (desde 1943)