Sempre soube o que nada sei. No entanto, no alto de meus quase setenta e quatro anos, tenho faro para perceber aratacas e cascas de banana. Nada sei da Globo e satélites. Sempre soube que tudo nasceu de um diário fundado por Irineu Marinho no início do século vinte.
Sei também que o fundador morreu logo e coube ao filho, Roberto Marinho, assumir o jornal e tocá-lo da maneira que pudesse.
Conseguiu levar a empreitada a bom termo, a despeito da concorrência de outros veículos de comunicação mais parrudos alguns deles, administrados por carcarás nordestinos tipo Francisco Assis Chateaubriand Bandeira de Melo.
Pelo caminho ficaram muitos mortos: Diário Carioca, A Noite, Correio da Manhã, Tribuna da Imprensa, O Jornal e outros menos cotados.
O último dos grandões foi o Jornal do Brasil, herdado do Conde Pereira Carneiro e administrado por sua mulher, a Condessa Pereira Carneiro Dunshee de Abranches e seu genro Francisco Nascimento Brito.
Roberto Marinho morreu com quase cem anos de vida. Deixou para os filhos um dos maiores conglomerados de midia do mundo. Jornal, Rádio, Televisão aberta e por assinatura produtora de filmes, gravadora de discos, editora de revistas, de livros e muito mais. Mais forte do que os legendários Diários e Emissoras Associados do cangaceiro Chatô. De fazer inveja a William Randolph Hearst, o Cidadão Kane de Orson Welles
Sei também que os três filhos do dr. Roberto estão na lista da Forbes, entre os dez mais ricos de Pindorama. Cada um tem fortuna avaliada em 10,6 bilhões de reais. Estão em oitavo lugar, os três.
O que não sei e presumo que não vou saber é qual a motivação dos riquíssimos Marinho na cruzada anti Miguel Temer.
Procedem tal qual os comunistas brasileiros. Não desistem nunca. Conseguiram que o PGR denunciasse o filho de imigrantes libaneses como o principal investigado das delações dos irmãos Batista. Nada a ver com o Eike.
São aqueles açougueiros de Goiás, com cara, jeito e nome de dupla caipira. Foram certeiros no sangramento de Temer. Felizmente para o Brasil, perderam primeiro round. Colocaram toda a máquina de midia a favor dos Batista e contra Temer e sua gente. Continuam na cruzada.
Agora é a delação de um tal Lúcio Funaro, assecla de Eduardo Cunha. Não se cansam de dizer que o Janot das flechas de bambu denunciará novamente o presidente Michel, antes de deixar a PGR em 17 de setembro. Esperemos. Certamente, Michel Miguel Temer Lulia vencerá mais um round. Resta saber o que move os irmãos milionários e sua competente troupe de jornalistas que bombardeiam diariamente o mandatário. Do jeito que a coisa vai, se igualarão a Kim Jon Un, o gordinho da Coréia do Norte.
O que o ditador quer, o mundo inteiro sabe. Os irmãos da lista da Forbes, não sabemos. Aí tem.
Urtigão ( desde 1943)
Urtigão é pseudônimo de José Silvério Vasconcelos Miranda, nascido em Rio Piracicaba em 1943.
Sei também que o fundador morreu logo e coube ao filho, Roberto Marinho, assumir o jornal e tocá-lo da maneira que pudesse.
Conseguiu levar a empreitada a bom termo, a despeito da concorrência de outros veículos de comunicação mais parrudos alguns deles, administrados por carcarás nordestinos tipo Francisco Assis Chateaubriand Bandeira de Melo.
Pelo caminho ficaram muitos mortos: Diário Carioca, A Noite, Correio da Manhã, Tribuna da Imprensa, O Jornal e outros menos cotados.
O último dos grandões foi o Jornal do Brasil, herdado do Conde Pereira Carneiro e administrado por sua mulher, a Condessa Pereira Carneiro Dunshee de Abranches e seu genro Francisco Nascimento Brito.
Roberto Marinho morreu com quase cem anos de vida. Deixou para os filhos um dos maiores conglomerados de midia do mundo. Jornal, Rádio, Televisão aberta e por assinatura produtora de filmes, gravadora de discos, editora de revistas, de livros e muito mais. Mais forte do que os legendários Diários e Emissoras Associados do cangaceiro Chatô. De fazer inveja a William Randolph Hearst, o Cidadão Kane de Orson Welles
Sei também que os três filhos do dr. Roberto estão na lista da Forbes, entre os dez mais ricos de Pindorama. Cada um tem fortuna avaliada em 10,6 bilhões de reais. Estão em oitavo lugar, os três.
O que não sei e presumo que não vou saber é qual a motivação dos riquíssimos Marinho na cruzada anti Miguel Temer.
Procedem tal qual os comunistas brasileiros. Não desistem nunca. Conseguiram que o PGR denunciasse o filho de imigrantes libaneses como o principal investigado das delações dos irmãos Batista. Nada a ver com o Eike.
São aqueles açougueiros de Goiás, com cara, jeito e nome de dupla caipira. Foram certeiros no sangramento de Temer. Felizmente para o Brasil, perderam primeiro round. Colocaram toda a máquina de midia a favor dos Batista e contra Temer e sua gente. Continuam na cruzada.
Agora é a delação de um tal Lúcio Funaro, assecla de Eduardo Cunha. Não se cansam de dizer que o Janot das flechas de bambu denunciará novamente o presidente Michel, antes de deixar a PGR em 17 de setembro. Esperemos. Certamente, Michel Miguel Temer Lulia vencerá mais um round. Resta saber o que move os irmãos milionários e sua competente troupe de jornalistas que bombardeiam diariamente o mandatário. Do jeito que a coisa vai, se igualarão a Kim Jon Un, o gordinho da Coréia do Norte.
O que o ditador quer, o mundo inteiro sabe. Os irmãos da lista da Forbes, não sabemos. Aí tem.
Urtigão ( desde 1943)
Urtigão é pseudônimo de José Silvério Vasconcelos Miranda, nascido em Rio Piracicaba em 1943.