O pobre santo nascido na Capadócia, ex-soldado romano, cultuado no catolicismo, entre os anglicanos e mais ainda, nas religiões afro-brasileiras era figura constante nos puteiros de antigamente. Normalmente entronizado em um pequeno oratório, se possível iluminado por duas luzinhas vermelhas.
Dali, tudo assistia impassível. Era apenas uma imagem e as "moças de vida fácil" não consideravam o ato de "trepar", como pecaminoso. Afinal, a presença do santo matador do dragão, absolvia a todas. Somente elas. Os homens era outro problema e não estavam sob a jurisdição do capadócio.
Luiz Inácio Lula da Silva, sempre negou qualquer negação com ilícitos, bandalheiras, roubalheiras e maracutaias. Nunca soube de nada. Tudo era feito debaixo de seu nariz pelos seus colaboradores fiéis. Ele nunca viu, nunca soube, nunca ouviu e sequer falou com alguém a respeito. Tal qual os santos de prostíbulos. Nada viam. Eram apenas imagens.
Melhor seria igualar o Demiurgo de Garanhuns com os três macaquinhos. Um com a boca tapada, outro com os ouvidos também tapados. O terceiro com os olhos vedados com as mãos. Nada falavam, nada ouviam e tampouco viam.
Até que enfim no dia de hoje, alguém da caterva resolveu entregar o chefão. Antonio Palocci entregou o " capo de tutti capi" . Em italiano, como convém aos mafiosos.
São Sebastião
O Santo mártir, sempre representado amarrado a um tronco e crivado de flechas nasceu na França. Dos mais cultuados na fé católica, também foi soldado romano. Morreu como mártir, defendendo a doutrina de Cristo.
Antes de Constantino, que se converteu ao catolicismo, tal crença era proibida aos romanos. Sacrificado como foi o próprio Jesus, São Pedro e São Paulo. As flechas que o mataram foram desferidas por outros.
Luiz Inácio Lula da Silva, sempre negou qualquer negação com ilícitos, bandalheiras, roubalheiras e maracutaias. Nunca soube de nada. Tudo era feito debaixo de seu nariz pelos seus colaboradores fiéis. Ele nunca viu, nunca soube, nunca ouviu e sequer falou com alguém a respeito. Tal qual os santos de prostíbulos. Nada viam. Eram apenas imagens.
Melhor seria igualar o Demiurgo de Garanhuns com os três macaquinhos. Um com a boca tapada, outro com os ouvidos também tapados. O terceiro com os olhos vedados com as mãos. Nada falavam, nada ouviam e tampouco viam.
Até que enfim no dia de hoje, alguém da caterva resolveu entregar o chefão. Antonio Palocci entregou o " capo de tutti capi" . Em italiano, como convém aos mafiosos.
São Sebastião
O Santo mártir, sempre representado amarrado a um tronco e crivado de flechas nasceu na França. Dos mais cultuados na fé católica, também foi soldado romano. Morreu como mártir, defendendo a doutrina de Cristo.
Antes de Constantino, que se converteu ao catolicismo, tal crença era proibida aos romanos. Sacrificado como foi o próprio Jesus, São Pedro e São Paulo. As flechas que o mataram foram desferidas por outros. De segunda-feira pra cá, apareceu um protótipo de São Sebastião no Brasil. Nada mais nada menos do que o Procurador Geral da República, o mineiro Rodrigo Janot.
Tão logo apresentou a sua denúncia contra Michel Temer, denuncia esta, prontamente aceita por Fachin, se apressou a dizer: "enquanto tiver bambu, mandarei flechas. Serei implacável."
Dois erros crassos, no meu sentir. Nada entendo de flechas e de hábitos de indígenas. Entretanto, todas as flechas que já vi em museus, não são de bambu. Sempre de boa madeira, forte o bastante para abater a cação ou o inimigo.
Primeiro erro, aliás, denunciado pelo meu colega de blog, o Artur Ferreira.
Segundo erro: atirar flechas não é prática fácil. Mesmo nas Olimpíadas, com arcos moderníssimos e flechas precisas, creio que os arqueiros tupiniquins nunca conseguiram uma medalha. Sequer menção honrosa, se existissem.
O diligente PGR, com suas flechas bêbadas, desferidas a torto e a direita na caso dos "açougueiros de Goiás" acabaram se voltando contra ele mesmo. Flechas bumerangue, uma nova jaboticaba brasileira. Fizeram do PGR um São Sebastião às avessas. Conseguiu ser
alvejado por ele mesmo. Coisas do Brasil. Virou motivo de chacota, para gáudio Gilmar Mendes e outros menos cotados.
Uma Nota:
Eu estava no banho e recebi um recado num papel passado debaixo da porta. Foi minha mulher a missivista. Recado:
"Palocci entrega Lula. Revelou que havia um pacto de sangue entre o PT e a " Odebrejo". Vocábulo inventado por ela, saído do forno. Daqui pra frente vou usar amiude. Gostei.
Urtigão (desde 1943)
Urtigão é pseudônimo de José Silvério Vasconcelos Miranda, nascido em Rio Piracicaba em 1943.