O jornalista William Waack foi afastado da Rede Globo de Televisão no dia oito passado. Contra ele surgiu um virulento vídeo postado por dois afro-descendentes, no qual uma fala do jornalista foi interpretada como uma injúria racial. Coisa de um ano atrás, na época da eleição de Donald Trump.
Waack estava em Washington/DC, entrevistando o também jornalista Paulo Sotero.
Pelo noticiário e pelo próprio vídeo, percebe-se que William Waack reclama de uma buzina. Disse: "merda, para com isso cacete" !!! Em seguida diz algo no ouvido de Sotero, de forma inaudível, interpretado como: "isso é coisa de preto".
Foi o bastante para ocasionar o seu afastamento.
A Globo de imediato veiculou um comunicado, dizendo-se radicalmente contra qualquer espécie de racismo, dando causa ao afastamento do notável jornalista.
O mesmo foi dito de maneira oficial, pela jornalista Renata Lo Prete, no Jornal da Noite, ocupando o lugar do colega afastado.
Tudo que era necessário dizer a respeito do caráter, da competência e da lisura moral ilibada de William Waack, foi dito de forma clara por José Roberto Guzzo e por Augusto Nunes, em artigos postados no site da Revista Veja.
Não tenho competência e tampouco cultura e experiencia para ombrear com os dois citados. Juntos com William Waack e uns poucos outros, são os mais competentes jornalistas do Brasil.
Waack estava em Washington/DC, entrevistando o também jornalista Paulo Sotero.
Pelo noticiário e pelo próprio vídeo, percebe-se que William Waack reclama de uma buzina. Disse: "merda, para com isso cacete" !!! Em seguida diz algo no ouvido de Sotero, de forma inaudível, interpretado como: "isso é coisa de preto".
Foi o bastante para ocasionar o seu afastamento.
A Globo de imediato veiculou um comunicado, dizendo-se radicalmente contra qualquer espécie de racismo, dando causa ao afastamento do notável jornalista.
O mesmo foi dito de maneira oficial, pela jornalista Renata Lo Prete, no Jornal da Noite, ocupando o lugar do colega afastado.
Tudo que era necessário dizer a respeito do caráter, da competência e da lisura moral ilibada de William Waack, foi dito de forma clara por José Roberto Guzzo e por Augusto Nunes, em artigos postados no site da Revista Veja.
Não tenho competência e tampouco cultura e experiencia para ombrear com os dois citados. Juntos com William Waack e uns poucos outros, são os mais competentes jornalistas do Brasil.
Augusto Nunes chegou a dizer que o seu colega afastado da Globo é o maior correspondente de guerra do mundo e cita exemplos de suas qualidades no desempenho de difíceis missões.
José Roberto Guzzo vai direto na ferida: Waack foi afastado da Globo por excesso de competência e pela sua limpeza de pensamento e de caráter.
Um ponto fora da curva, parafraseando o ministro Luiz Roberto Barroso, no julgamento dos embargos infringentes do "Mensalão".
Guzzo vai mais além: cita Tom Jobim, que disse que "a competência no Brasil incomoda e o sucesso incomoda muito mais.
Ao ler no site da Veja sobre o afastamento mesquinho de William Waack, comentei com minha mulher: "coisa de comunistas recalcados e esquerdistas pedestres e rombudos".
No último Globo News Painel que foi ao ar no dia 04/11, discutiu-se de forma inteligente (como sempre), a herança da Revolução Russa. Dos debatedores, lembro-me de Roberto Romano e Luiz Felipe Ponde. Do terceiro, tradutor e ensaista, falta-me o nome. Debate de alto nível, como convém a pessoas cultas, inteligentes e educadas. William Waack conduziu o debate com maestria e externou algumas opiniões. Deve ter doído muito na "esquerda”.
Quero crer que a dor causada foi o gatilho da "arataca" que armaram contra o jornalista. Sai acusado de racista, coisa que nunca foi e nunca será.
A Reação da Globo foi mesquinha e torpe.
Fica um lembrete aos que lá trabalham: ter ideias próprias e independentes no Brasil pós PT é proibido.
Não podem prender ninguém por isso, mas podem tirar o emprego.
Urtigão (desde 1943)
Urtigão é pseudônimo de José Silvério Vasconcelos Miranda, nascido em Rio Piracicaba em 1943.
Um ponto fora da curva, parafraseando o ministro Luiz Roberto Barroso, no julgamento dos embargos infringentes do "Mensalão".
Guzzo vai mais além: cita Tom Jobim, que disse que "a competência no Brasil incomoda e o sucesso incomoda muito mais.
Ao ler no site da Veja sobre o afastamento mesquinho de William Waack, comentei com minha mulher: "coisa de comunistas recalcados e esquerdistas pedestres e rombudos".
No último Globo News Painel que foi ao ar no dia 04/11, discutiu-se de forma inteligente (como sempre), a herança da Revolução Russa. Dos debatedores, lembro-me de Roberto Romano e Luiz Felipe Ponde. Do terceiro, tradutor e ensaista, falta-me o nome. Debate de alto nível, como convém a pessoas cultas, inteligentes e educadas. William Waack conduziu o debate com maestria e externou algumas opiniões. Deve ter doído muito na "esquerda”.
Quero crer que a dor causada foi o gatilho da "arataca" que armaram contra o jornalista. Sai acusado de racista, coisa que nunca foi e nunca será.
A Reação da Globo foi mesquinha e torpe.
Fica um lembrete aos que lá trabalham: ter ideias próprias e independentes no Brasil pós PT é proibido.
Não podem prender ninguém por isso, mas podem tirar o emprego.
Urtigão (desde 1943)
Urtigão é pseudônimo de José Silvério Vasconcelos Miranda, nascido em Rio Piracicaba em 1943.