Ninguém é perfeito é a frase que põe fim ao delicioso filme do mesmo nome dirigido por Billy Wilder e, no fundo, uma crítica sagaz ao moralismo que imperava nos Estados Unidos na década de 50.
Os astros principais eram Jack Lemmon e Tony Curtis, além de uma Marylin Monroe no auge da fama e da beleza.
Poucas vezes apareceu algo tão engraçado na história do cinema, com um roteiro recheado de diálogos onde imperavam ironias e chistes de fazer qualquer um rolar de rir, literalmente.
A lembrança do filme decorre diante de tanta falta de graça que invadiu as ruas, botecos e lares.
O mau humor parece ter se tomado uma norma que tomou conta do nosso dia-a-dia. Isso ocorre de maneira tão forte que fica difícil um papo descontraído na mesa de um bar e mesmo no recesso asfixiante dos lares.
Parece que a perfeição tornou-se uma obsessão de tal grau que o melhor talvez seja fechar a boca e deixar a conversa rolar em meio à nossa mudez conformada.
Um bate-papo agradável sempre se baseou na norma que diz que “livre pensar é só pensar”, geralmente cheia de chistes, sarcasmo e liberdade para externar opiniões racionais, mas parece que isto está caindo em desuso.
Sempre existiu o famoso “chato de galocha”, apesar de a modernidade ter acabado por tirar de circulação aquela peça de borracha que nos dias de chuva protegia os sapatos de ficarem molhados e as conseqüentes gripes e febres decorrentes.
Mas aí, voltar o uso da galocha, seria perfeição em excesso.
Os astros principais eram Jack Lemmon e Tony Curtis, além de uma Marylin Monroe no auge da fama e da beleza.
Poucas vezes apareceu algo tão engraçado na história do cinema, com um roteiro recheado de diálogos onde imperavam ironias e chistes de fazer qualquer um rolar de rir, literalmente.
A lembrança do filme decorre diante de tanta falta de graça que invadiu as ruas, botecos e lares.
O mau humor parece ter se tomado uma norma que tomou conta do nosso dia-a-dia. Isso ocorre de maneira tão forte que fica difícil um papo descontraído na mesa de um bar e mesmo no recesso asfixiante dos lares.
Parece que a perfeição tornou-se uma obsessão de tal grau que o melhor talvez seja fechar a boca e deixar a conversa rolar em meio à nossa mudez conformada.
Um bate-papo agradável sempre se baseou na norma que diz que “livre pensar é só pensar”, geralmente cheia de chistes, sarcasmo e liberdade para externar opiniões racionais, mas parece que isto está caindo em desuso.
Sempre existiu o famoso “chato de galocha”, apesar de a modernidade ter acabado por tirar de circulação aquela peça de borracha que nos dias de chuva protegia os sapatos de ficarem molhados e as conseqüentes gripes e febres decorrentes.
Mas aí, voltar o uso da galocha, seria perfeição em excesso.
Mário Ribeiro