Felicidade Futura - Crônica Jornal “Estado de Minas" - 01/02/2018 - Mário Ribeiro

Convenhamos: não mais podemos admitir a velha máxima de que “quanto pior, melhor” difundida alguns anos atrás.

Superpopulação crescendo ainda mais dia-a-dia, problemas gerais de atendimento à saude da população, trânsito cada vez mais complicado com o crescimento assustador de carros nas ruas e estradas, necessidades maiores quanto ao atendimento a doenças dos mais variados tipos – e assim vão os problemas.

Não é o caso de se falar em Apocalípse, mas é bom previnir para que ele, de repente, não se torne realidade.

Para isso, vai depender de todos nós.

O problema é que, apesar de saber dos riscos, cada um vai levando o problema com a barriga e cometendo um ou outros mais entre os chamados Sete Pecados Capitais.

Não é para menos que isso aconteça diante de tantas inovações, progressos nas ciências, mudanças provenientes da era digital e uma busca de cada um pela felicidade geral e irrestrita.

Diante de tanta mudanças, parece natural a humanidade caminhar por uma evolução realmente revolucionária no sentido positivo do termo.

Pressa demais atrapalha muitos projetos mas não há como frear os impulsos na busca por uma felicidade cada vez mais geral e irrestrita.

Há quem sofra por estar em idade avançada e sentir que certamente não poderá usufruir de tantas benesses que não não param de surgir a partir deste momento histórico.

Melhor não sofrer porque cada tempo foi bom para quem soube se aproveitar dele e deixar as coisas irem em frente.

Que os próximos encontrem seu jeito de ser feliz.



Mário Ribeiro