Uma década atrás a humanidade buscava se adaptar às mudanças que ocorriam pelo mundo. Havia um frenesi diante das buscas, projetos e perspectivas à beira de se tornarem realidade.
O filósofo Marshall Berman chegou a escrever um livro de grande sucesso: “Tudo que é sólido desmancha no ar – a aventura da modernidade”.
Berman previa grandes transformações a ponto de toda solidez esboroar diante da nova realidade.
Hoje vive-se em todo mundo o tempo da inteligência artificial e das inovações desenvolvidas pelas ciências, pela indústria e pela tecnologia.
Tudo ficou mais fácil, mais simples e as pessoas buscam se adaptar de forma natural. Certamente, aos poucos irão assimilar as novidades como ocorreu em outras eras.
Fellini, o grande cineasta italiano, deu título a um de seus filmes de “…E la nave vá”. E é isto mesmo: não há como parar nossa nave rumo a novas situações e a novas dificuldades.
Certamente o maior problema a enfrentar será a ignorância pois como dizia personagem de Chico Anísio “é a ingnorância que atravanca o progresso”.
Cultura, educação, pensamento lógico e planejamento parecem andar a passo de cágado principalmente em nosso país, embora não se possa negar as tentativas de sair da atual situação.
Que o Brasil tome o rumo da modernidade e consiga se desenvolver principalmente na educação. Lembrando o slogan: “o mundo gira e a Lusitana roda”.
Não podemos parar no tempo…
Mário Ribeiro