No dia 6 de setembro o capitão Bolsonaro levou uma facada quase mortal em Juiz de Fora/MG. Não fossem a rapidez e o pronto atendimento de qualidade que lhe deram na Santa Casa da cidade, o militar reformado seria hoje uma sepultura a mais nos cemitérios brasileiros.
Ainda não está inteiramente recuperado e terá um longo período de recuperação até readquirir condições normais. Não sou médico, mas a convivência com o pessoal do ramo e minha longa militância na organização de eventos da área, me levam a afirmar que a “estocada" foi uma forma suja e desavergonhada de tentar tirá-lo do jogo sucessório. Quase conseguiram!
E ainda chamam o Capitão de radical.
O agressor, "pau mandado" de poderosos, está preso em Campo Grande. Defendido por uma quadra de ases da advocacia, pagos sabe Deus por quem, estão prontos a torná-lo um incapacitado mental, imune aos rigores de leis que somente têm validade para a famosa trinca PPP. O Adélio é preto mas neste caso não se adequa ao primeiro P. Tem as costas largas.
Enquadrado na Lei de Segurança Nacional, já deveria tê-lo sido no Código Penal, por tentativa de homicídio. E até o presente momento, a Promotoria Pública não se manifestou. Coisas do Brasil.
Como se não bastasse a facada que lhe rasgou as entranhas, o bravo Capitão recebeu uma segunda facada.
Facada estrangeira, desferida pela badalada publicação inglesa "The Economist". Estamparam o candidato na capa da revista, sob o título de "Última ameaça para a América Latina".
Li o artigo no original. Felizmente, o meu inglês de "room service" adquirido em muitos anos de recepção de hotéis de luxo ainda me serve.
Jornalismo de previsões e hipóteses, escrito por observadores caolhos tal qual o pirata da perna de pau. Não sei a quem a publicação "está a servir agora".
No entanto dá para pressentir que a esquerda brasileira tem alcance até na imprensa dita liberal. Afinal, depois de cooptar comitês da ONU, na tentativa canhestra de livrar o chefe da seita da cadeia, a citada revista, a mesma que fez do Cristo Redentor um foguete e tê-lo feito cair tempos depois, ressalta, a troco de quê, a diplomacia brasileira.
A mesma diplomacia, nomeada por um funcionário de Israel, de anã, no momento no qual Lula se arvorava em hábil negociador, em campanha para ser Secretário Geral da ONU e candidato a um Nobel da Paz, recebe os cumprimentos e salamaleques da "The Economist".
Diplomacia de segunda classe, caudatária de caudilhos da América Latina, Caribe e África. Diplomacia incapaz de marcar posições em sua área de influência, deixando o proscênio para os irmãos Castro, Hugo Chavez e Noriega. Revistinha picareta. Estudem o Brasil e a América Hispânica. As ameaças ao continente sempre foram outras e felizmente, até a presente data, todas derrotadas.
No mais, cumpre-me dizer: "Força Capitão"!!!
Urtigão (desde 1943)
Urtigão é pseudonimo de José Silvério Vasconcelos Miranda, nascido em Rio Piracicaba/MG, em 1943.