Antes que se iniciasse o interrogatório da juíza Gabriela Hardt, Lula fez uma manobra própria do seu caráter: disparou a falar como um alucinado em sua própria defesa como se não estivesse presente seu advogado Cristiano Zanin.
Alguém poderia dizer que aquele era o velho Lula de sempre, que se coloca acima do bem e do mal e se esquece de todas as falcatruas que vem cometendo desde os seus tempos de sindicalista da região do ABC em São Paulo. Nada disso.
Lula estava dando apenas pequena mostra do seu caráter, próprio de quem cortou o dedo mínimo para se aposentar e nunca mais trabalhar. Não ficou nisso.
Disparou a dizer disparates e invencionices como se ele, sim, que estivesse comandando seu próprio interrogatório.
Era o velho Lula mais uma vez revelando o seu caráter sujo que promoveu um período de loucuras no país, governando-o com o fígado e conseguindo enganar a própria comunidade mundial como se fosse um gênio da raça.
E assim todas as tramas que comandou como presidente da República seriam colocadas como poeira jogada debaixo do tapete.
A juíza o interrompeu com muita classe porque, afinal, tratava-se de uma armadilha para desmoralizá-la publicamente, via tevê.
Em seguida, também descaradamente, afirmou que o famoso Sítio de Atibaia com os pedalinhos encomendados pela falecida Dona Mariza para atender aos netinhos, não era dele e que o apartamento triplex nunca foi seu. Parecia um comício para seus adeptos de São Bernardo do Campo fazerem novas greves.
Não fez a menor referência ao escândalo dos cubanos que Fidel Castro enviou aos milhares para o Brasil para trabalharem como escravos em troca de milhões de dólares remetidos a Cuba e que atualmente andam sem destino na vida.
O depoimento era o espetáculo de Lula para mais uma vez tripudiar sobre os brasileiros principalmente para dizer de seus encontros com reis e presidentes pelo mundo afora.
Nada disse sobre a quebradeira em que deixou o país e também de Dilma de triste lembrança substituindo-o na presidência.
Que a “cana” seja longa para o malandro que quase acabou com o nosso país.
Mário Ribeiro